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Infância - A Falta de Afeto e o Excesso de Medo

  • taiscamargopsicana
  • 18 de fev. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 27 de fev. de 2022

Os Impactos que a Falta de Afeto e Excesso de Medo na Infância causam no Indivíduo por toda Vida.


Podemos na maioria das Vezes acreditar que esbanjamos afeto aos nossos filhos com beijos e abraços, com cuidados diários e principalmente quando os repreendemos por algo que tenham feito, acreditando estar fazendo nosso papel de pais que criam filhos educados e "bonzinhos".

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A Educação afetiva, vai muito além de "Educar", de simplesmente direcionar as crianças com faça isso, faça aquilo, assim está errado, ou não faça mais isso.

Perde-se aquele abraço apertado, ou aquele beijo cheio de carinho se quando a criança vai em busca de explorar seus horizontes e conhecer novos ambientes e/ou atividades, ou ainda quando fazem alguma “travessura” e é repreendida com um grito de não, ou um tapa, ou qualquer outra advertência carregada medo e de violência, mesmo que ainda verbal, nestas condições elas nunca aprendem, só conseguem focar em como reagir ao medo. Quando não temos a opção de escolhas, de entender o que é certo ou errado, ou ainda aprender com os erros para que possamos tomar a decisão certa, não aprendemos a escolher, e isso vai refletir com mais força na Vida adulta, pois teremos muita dificuldade em tomar decisões importantes nos tornando pessoas inseguras e dependentes de que alguém nos dê a direção ou até mesmo as respostas do que devemos fazer.


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Quando nascemos nosso cérebro ainda está em formação e só vai concluir isto aproximadamente aos nove anos de idade. É durante neste período que o cérebro vai se desenvolvendo e criando o amadurecimento emocional, quando a criança se sente com medo, insegura, sem afeto, serão estes os sentimentos que vão constituir o seu desenvolvimento e acompanhar esta criança até sua fase adulta, fazendo com que se torne um indivíduo que tem dificuldades em lidar com suas próprias emoções e consequentemente levando-a à transtornos psicológicos, por este conflito interno que ela não consegue solucionar dentro de si sem saber os motivos deles existirem. Algumas crianças além de crescerem com estes traumas também tem que lidar com situações ainda mais traumatizantes que acontecem próximo a elas como violência doméstica, brigas e agressões verbais dos adultos que vivem no mesmo ambiente, negligência ou abandono por parte de seus cuidadores, e isso afetará de forma ainda mais intensa e dolorosa para esta criança e o adulto que vai se tornar terá ainda mais dificuldades com seus próprios conflitos. Se tivermos a oportunidade como pais de fazer diferente, vale a pena buscar mais informações e orientações para que possamos garantir que nossos filhos tenham a oportunidade de se desenvolver com uma saúde emocional mais centrada e com maiores possibilidades de serem adultos mais bem resolvidos e esta é a importância de saber lidar com o mundo das crianças, pois tudo o que somos a eles hoje, refletirá no que eles serão amanhã!

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No caso de adultos que já passaram por estas experiências e sentem que estão em conflitos internos ou angustiados por não saberem como conduzir suas vidas sem um peso emocional, pode ir buscar ajuda terapêutica para que consiga refazer o significado desta sua história, revendo estes momentos, porém não mais com o olhar daquela criança, e sim como um adulto capaz de entender e compreender aqueles fatos e ressignificá-los.

Conteúdo meramente informativo, todo e qualquer diagnóstico deve ser feito por um médico especialista. Não faça um autodiagnostico, em caso de identificação de um ou mais sintomas, procure ajuda.





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TAÍS CAMARGO - PSICANALISTA

©2021 por Psicanalista Taís Camargo.

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